Carta Aberta ao Primeiro Ministro e Ministra da Cultura

Carta Aberta ao Sr Primeiro Ministro e à Sra Ministra da Cultura

Drº António Costa

Drª Graça Fonseca

Mais dinheiro. Mais cultura. Melhores concursos

A Winston Churchill é atribuída a pergunta “Então, para que é que estamos a lutar?”. Esta terá sido a sua resposta quando foi sugerido que se cortasse o financiamento da cultura para reforçar o esforço de guerra.

No seguimento dos problemas identificados nos concursos de 2018 de apoio às artes, serviu o concurso deste ano para provar que foram infrutíferos os trabalhos realizados e as tentativas de melhoramento. Este modelo tem deficiências congénitas e não pode continuar a ser aplicado.

Este modelo de atribuição de financiamento não é estratégico, não é eficaz em termos de estruturação, não é justo em termos de avaliação e não corresponde a qualquer objetivo de política cultural. Este modelo está a corroer o tecido cultural português, criando mais instabilidade nas companhias e estruturas que existem e pondo em causa a formação de outras.

É urgente mudar este sistema porque, daqui a 4 anos, a perda é irremediável.

A disparidade nas avaliações de algumas entidades, comparando os últimos dois concursos, prova que o modelo actual é incapaz de julgar correctamente os projectos artísticos apresentados e o trabalho realizado, estando mais perto de uma lotaria do que um concurso público. Os agentes culturais não podem viver na incerteza. Devem poder contar com justiça na avaliação quer do trabalho artístico realizado, quer do impacto desse trabalho junto das populações que servem.

Cientes de que este modelo precisa de ser refundado, solicitamos a Vossa Excelência que dê início a um processo de reestruturação das políticas culturais e de construção de um modelo de financiamento que permita iniciar o próximo quadriénio de 2022/25 já com o novo enquadramento em vigor.

Até lá é fundamental um reforço das verbas distribuídas, com efeitos no concurso que ainda decorre,assegurando o apoio a todas as entidades consideradas elegíveis, de forma a eliminar os impactos negativos para populações e criadores, de um sistema injusto e incapaz de contribuir para uma política cultural.

Teatro da Palmilha Dentada

Pé de Cabra 

Acaro Teatro

Fértil Cultural

Produções Independentes 

Krisalida - Associação Cultural do Alto Minho 

Projecto Cardo 

Companhia Instável 

Varazim Teatro

Teatro Griot

Teatro Ibérico 

Companhia João Garcia Miguel

Teatro Experimental do Porto

Teatro da Serra de Montemuro

Casa Branca Associação Cultural

Neurónio Talentoso/ Esquiva Companhia de Dança

VicenTeatro

Astro Fingido Associação Cultural

Teatro a Quatro

Radar 360º

Festival Internacional de Música de Espinho

Interferência Associação

Projecto Ruínas Associação

Filandorra Teatro do Nordeste

Associação Cultural Carta Branca

Interferência Associação

 Companhia Cepa Torta

Orquestra da Costa Atlântica Associação de música e cultura

Algures, Colectivo de Criação

A Lagarto Amarelo

Associ' Arte Associação de Comunicação e Artes

Teatro Extremo

Teatro Universitário do Porto TUP

 

 


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