Continuamos a ser uma classe manifestamente explorada pelo Ministério das Finanças.
Exponho que devemos intentar os nossos direitos e não aceitar mais que nos imponham prazos de entrega de elementos fiscais e companhia (RU, Inqueritos,...)sem que para tal, não nos disponibilizem os respectivos meios electrónicos de envio, DESDE O DIA 1 DE JANEIRO DO ANO CORRESPONDENTE. Temos direito a esta exigência pois, só assim poderemos gerir o nosso trabalho sem sobressaltos.
Este ano de 2010 caiu tudo em cima de nós, com sobreposição de prazos, IRS, IRC, IVA, RU e Inquéritos.
Os nossos horários de trabalho já vão para além do inconcebível, vivemos amarrados na primeira metade de cada ano, 15 ou mais horas por dia e fins de semana inexistentes. Claro que falo por mim mas penso ser o retrato de (outros) muitos colegas.
Quanto à compensação monetária, devemos também pedir ao Governo, que nos compense porque somos também cobradores e entregadores de impostos a custo zero ou melhor com próprio risco.
A pressão dos prazos sempre foi o nosso quotidiano e influencia de forma desumana e agressiva, a nossa vida profissional e especialmente a nossa vida familiar (que dificilmente pode coexistir com esta profissão).
Enfim, são os desabafos de quem se sente cansado demais para continuar a calar cá dentro...
Com os abraços profissionais
Luis Gonçalves
toc 2154

#106: -  

 Completamente de acordo Luis.... 

Há pelo menos 6/7 semanas que não tenho um dia, uma noite pra relaxar, pra estar com os amigos , Familia e etc... compensação monetária não existe, só dores de cabeça, ansiedade, stress e chatices !! Basta deste abuso...